O Acre amarga uma das piores colocações no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, divulgado nesta quinta-feira (11). No pilar Sustentabilidade Ambiental, o estado ficou em 26º lugar, à frente apenas do Maranhão. A queda foi brusca: em 2024, o Acre ocupava a 23ª posição.

O resultado acende um alerta. Segundo o levantamento, o desempenho coloca em risco o desenvolvimento econômico de longo prazo do estado, que enfrenta crescentes restrições ambientais. Problemas que antes eram pouco visíveis agora se traduzem em custos reais, perdas econômicas e impactos imediatos.

O que o ranking avalia

O pilar de Sustentabilidade Ambiental — que tem peso de 9,2% no resultado geral — mede a capacidade dos estados em alinhar crescimento econômico e preservação ambiental. Entre os indicadores avaliados estão:

• Emissões de CO₂
• Desmatamento e recuperação de áreas degradadas
• Gestão de resíduos sólidos e coleta seletiva
• Tratamento de esgoto e perdas de água
• Uso de recursos hídricos
• Transparência nas ações de combate ao desmatamento
• Áreas protegidas e vegetação nativa em imóveis rurais

Desafio para os próximos anos

O estudo reforça que os estados têm papel central como indutores de modelos sustentáveis de desenvolvimento, tanto em áreas rurais quanto urbanas. Para o Acre, a mensagem é clara: sem políticas ambientais mais efetivas, o crescimento econômico tende a ser cada vez mais comprometido.